quinta-feira, 3 de março de 2011

As Descendentes - Capitulo 8

 capítulo 1capítulo 2capítulo 3capítulo 4capítulo 5, capítulo 6, capítulo 7 pois é eu não morri, só estava em época de provas.... ai, nem lembre.... mas enfim, espero poder postar mais depois, se tiver tempo.
Bjs
E-Bye



Viajamos por horas, sempre ao norte. E eu me sentia estranha desde que havia me destrasformado. Pode parecer loucura, mas eu me sentia muito mais felina. Meus olhos agora captavam cores que eu nunca vi na vida, meus ouvidos ouviam mais do que poderia ser ouvido e minhas pernas pareciam prontas para saltar 5 metros e correr por vários quilômetros. Agora eu conseguia ouvir os pensamentos dos policiais com mais clareza, mas isso de nada adiantava, pois os pensamentos deles não eram muito coerentes.
“Comprar Cerveja”
“O rebolation tion, o reboletion...”
“Cerveja...” (ele começou a babar)
“rebolation é bom, bom. Rebolation é bom, bom, bom”
Esses caras eram policiais? Meu Deus, o mundo vai se acabar mesmo. Depois de 1h escutando os pensamentos deles, chaguei a 2 conclusões:
1° Eles não me contariam nada que explicasse porque eu estava ali.
2° O homem não evoluiu nada desde a idade das cavernas.
Mas enfim, depois de muito tempo nós paramos em um lugar que parecia bem normal. Os policiais saíram do carro, me arrastaram junto, e abriram o portão de uma casa qualquer. Foi então que eu vi.
Aquilo não era uma casa qualquer. Era um laboratório, completamente equipado e cheio de coisas estranhas em vidros cheios de gosma. Aquilo era a visão do inferno.
Foi aí que eu entendi o que estava acontecendo. Eles deviam ser os antigos colegas da minha mãe. E se eles mataram minha mãe só porque ela era esquisita, o que eles poderiam fazer comigo? Eu tinha que sair dali.
Então algo irrompeu dentro de mim. Eu olhei para meu reflexo no espelho e quase morro de susto. Minhas orelhas sumiram e um par de orelhas de gato brotou na minha cabeça. Meus olhos, antes castanhos assumiram uma cor dourada. Minhas mãos viraram garras felinas, e , meu Deus, Eu tinha uma Calda.
Os policiais olharam espantados com minha mudança, e eu me aproveitei do susto deles. Pulei em cima de um, que caiu com tanta força no chão que desmaiou imediatamente. O outro foi mais trabalhoso, ele tirou o revolver e tentou atirar em mim. Desviei da bala e peguei as algemas que estavam no bolso do policial desmaiado. Com um surto de adrenalina o derrubei e o prendi ao poste com as algemas. Eu estava prestes a fugir quando notei que tinha uma pessoa me observando. E minha surpresa total se fez quando eu vi quem era. Era o Vando. Meu melhor amigo tinha me traído.
-Por favor, Por favor – era só o que ele dizia.
Seu filho da puta traidor, seu filho da puta traidor, era só o que eu pensava. Eu sabia que se não saísse logo ele iria chamar mais guardas, mas eu estava seriamente tentada em dar um muro na cara dele.Porém, os policiais já estavam acordando , então fui obrigada a escolher a primeira opção.Eu corri.

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