Puxa, faz um século que eu não posto nenhum capítulo....uau.
Capítulo 7.
Michelle me olhou de um jeito estranho, então eu me toquei que ela dava as ordens por aqui. Pelo menos, foi o que eu achei até ela falar:
- Sabe, eu esperava que você fosse branca, sabia, Kate?
E eu sabiamente respondi
-Hã?
-Aff, será que eu tenho que explicar tudo por aqui? Sabe, os nomes tem poder, por isso, quando sua mãe disse que seu nome era Branca eu esperava que, no mínimo você fosse uma gatinha branca. Mas nem isso você é. – Falou Michelle
-Eu sou que cor?
- Você é uma gata tricolor. Branca, preta e amarela. Quem sabe na próxima evolução você não fica branca?
- Próxima o que?
- Ai meu Deus, você acha mesmo que se fosse virar só uma gatinha de rua eu iria me preocupar com isso? Existem evoluções, assim como o gato selvagem evoluiu para o domestico. Só que eu acho que nesse caso a evolução esta investida. Então nós começamos com um gato normal, e depois eu acho que evoluímos para algo mais perigoso e selvagem.
- Como assim você acha ?
- Caso você não tenha notado só existem nós três com essa...descendência, e eu não evoluí ainda, então só posso achar. Agora, que terminei as explicações, podemos sair daqui?.
Corremos por uns bons 10 minutos. Aquele zoológico parecia feito para confundir ao Maximo qualquer um que tentasse sair. E o pior não era isso. Parecia que os animais normais sabiam que nós não éramos animais, e não gostavam nada disso. Assim que nos viam investiam imediatamente contra a grade que os prendia, latindo, rosnando e fazendo outros barulhos pelos quais não sei o nome. Foi aí que nós cometemos nosso maior erro.
Estávamos muito cansadas de tanto correr. Então resolvemos parar um pouco e descansar. O problema é que fizemos isso perto da jaula do elefante. Ele investiu tão fortemente contra a grade que ela se arrebentou e tivemos que nos separar para tentar escapar dele. Então, ele simplesmente resolveu me perseguir. Aí eu tive uma idéia perigosa e insana. Pulei para a grade mais próxima, que por sinal, tinha um lago particular. Caí na água e esperei afundar o Maximo possível. Então eu tentei voltar à forma humana. Lado bom funcionou. Lado ruim, eu estava na jaula do tigre da lasanha.
Torcendo para que o tigre não me confundisse com uma lasanha molhada e suculenta e para que o povo tivesse ido embora, eu emergi da água. O local estava cheio de gente, e muitos estavam olhando para mim. Rezei para que pensasem que eu tinha caído e que não chamassem o pessoal do zoo. O que foi em vão, logo veio dois policiais e me tiraram do lago, cobriram-me com uma toalha e me escoltaram para a via policial. Isso sem falar nada. Eu entrei na via, e fomos embora.
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